No leito tinto de prata, escorrem esmaecidos laivos...
Uma pálida luminosidade lembra um limbo branco...
Numa pureza de paz fictícia flutua uma ambiguidade dócil,
entre o desejo oculto e a sedução escondida...
Em orgias, os deuses ancestros dançam um ritual pagão...
onde se deleitam amantes imaginários...
Confundem-se os seres noctivagantes quando, num desmaio,
o astro se esconde, eterno e sábio...

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