*Estreladas noites,
misteriosas,

carregadas de sons silenciosos
e ecos que desgarram

longínquas histórias,

no ar pejado de sem sentidos
,

Insignificantes, imperscrutáveis,
balançam-se as horas
escuras, em nós, 
percorridas por gemidos
de almas sós, na solidão
acompanhada, que viaja os seres

Osmogenicamente,

absurdos e irónicos
de vácuo,
mergulham-se eus

dissolvidos em quânticas
caldeiras, que efervescem vidas

O vazio estende

pontes impossíveis,
nos espaços eternos,
compreendendo o tempo fatal,

indeterminado,

por entre geratrizes e matrizes...

Arakné