que amortalha,
em ternura solitária,
as horas esquecidas
as sombras e os fantasmas,
agonizantes,
de tantas memórias,
que me retratam
no sorriso doce
a frescura de fontes
primaveris,
enfeitei a alma com as prímulas
descalços e leves, pelas manhãs...
sonhando o leito do rio,
morno, que escorria
das tuas mãos em carícias,
e queimei-me no verão,
da paixão...
esquecida na noite
que me percorre,
escuto o som, perdido,
dos passos que ecoam,
insistentes, na minha alma,
Arakné

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